Uma das revistas que eu mais amo - se não for *a* que eu mais amo - é a Lula. Todos os editoriais (e são uma penca!) são super românticos, com um ar etéreo e as referências são sempre bem femininas. É uma delícia receber a Lula - ela vem só duas vezes ao ano - e eu tô sempre pulando de alegria quando ela chega em casa.
Essa edição teve oito capas diferentes - que também fizeram parte de um editorial interno -, e elas estão abaixo pra vocês.
Como vocês podem ver, o editorial foi baseado nas personagens do desenho Moranguinho (que se chama Strawberry Shortcake em inglês) e tem um ar de grown up fantasyland delicioso. A Lula é uma revista difícil de ser conseguida por aqui, então imagino que nem chegue no Brasil. O que é uma pena, pois a revista vale super a pena.
Monday, May 31, 2010
Sunday, May 30, 2010
sorteio no blog da Trend Menu - primeira tentativa!
Fiquei pensando por algum tempo a respeito de como faria o sorteio e creio que a melhor forma é fazer estabelecer os seguintes critérios:
Ah, tem que ser seguidor aberto do blog - senão eu não tenho como vê-lo, ok? Infelizmente não adicionarei nesse primeiro sorteio as pessoas que seguem através do RSS feed - ainda tenho que pensar uma forma de combinar tudo junto. Mas, se quiserem participar do primeiro sorteio, é só seguir também o blog através do Google Friend Connect - se você tiver uma conta de gmail, orkut ou blogspot já tem uma conta do Google e pode automaticamente seguir o blog.
Estamos combinados?
Ótimo. Então vamos aos goodies. Esse primeiro sorteio é para um esmalte e um batom em lápis da nova coleção de maquiagem da Topshop.
O esmalte é o azul clarinho The Big Easy e o batom é o vermelho Flame. Não fiquem com medo do azul do esmalte, ele é mais clarinho que parece na foto aqui embaixo. Ele é mais um azul pastel que um azul royal, como aparece aqui.
O período para ser follower do blog vai de hoje até domingo que vem, dia 06 de junho. Dia 07 anunciarei o vencedor. Boa sorte a todos!
- se você é follower do blog no Google Friend Connect, estará automaticamente apta(o) para concorrer ao sorteio;
- se você não é follower do blog, deverá seguir o blog através do Google Friend Connect até o dia estipulado.
Ah, tem que ser seguidor aberto do blog - senão eu não tenho como vê-lo, ok? Infelizmente não adicionarei nesse primeiro sorteio as pessoas que seguem através do RSS feed - ainda tenho que pensar uma forma de combinar tudo junto. Mas, se quiserem participar do primeiro sorteio, é só seguir também o blog através do Google Friend Connect - se você tiver uma conta de gmail, orkut ou blogspot já tem uma conta do Google e pode automaticamente seguir o blog.
Estamos combinados?
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O esmalte é o azul clarinho The Big Easy e o batom é o vermelho Flame. Não fiquem com medo do azul do esmalte, ele é mais clarinho que parece na foto aqui embaixo. Ele é mais um azul pastel que um azul royal, como aparece aqui.
O período para ser follower do blog vai de hoje até domingo que vem, dia 06 de junho. Dia 07 anunciarei o vencedor. Boa sorte a todos!
Saturday, May 29, 2010
os dandies africanos - Gentleman of Bacongo
Eu acho que cheguei a ver algo sobre isso no GNT Fashion quando estava no Brasil em janeiro... mas não custa nada falar a respeito. Pode ser que eu esteja completamente enganada e o que vi mesmo foi por aqui. Penso que quando o assunto é sobre dandies, nunca existe information overload - porque eu absolutamente AMO o estilo.
Se o mundo fosse perfeito em seus movimentos, meu marido certamente seria o rei dos dandies, porque não há absolutamente nada na forma como eles se vestem que eu não ache completamente lindo. Aliás, uma das coisas que me faz amar acompanhar tendências masculinas é ver para onde o tailoring caminha - não sou particularmente fã de sportswear.
Apesar de tudo isso, o livro Gentleman of Bacongo cria em mim sentimentos conflitantes. Se por um lado ele me deixa feliz em saber que ainda existem homens no mundo - apesar de raros - que prezam pela elegância, pelo estilo próprio e pelo prazer de se sentirem bem através de suas roupas, por outro ele me dá sensação de que a moda realmente pode tomar conta de nossas vidas sem que a gente sinta.
Daniele Tamagni criou o livro de fotos através de uma pesquisa feita em cima dos "sapeurs", um grupo de homens que vivem em países da região do Congo (na África Central) que se vestem em um estilo dandy. A palavra "sapeur" é derivada de SAPE, um acrônimo do nome do movimento "Société des Ambianceurs et Persons Élégants". Esse movimento foi iniciado nos anos 20-30 do século passado, quando os primeiros Congoleses privilegiados voltavam ao seu país da França com ternos e roupas refinados. O movimento foi ganhando força nas décadas de 60 e 70, quando o cantor Papa Wemba abraçou a causa e passou a se vestir sempre assim. Mas se tornou algo real e forte na década de 80 quando Wemba, após passar períodos em Paris, voltava com um estilo cada vez mais ostentoso e "designer-oriented".
A "criação" do movimento foi uma resposta à situação extremamente trágica do antigo Zaire (e atual República Democrática do Congo), onde o ditador Mobutu reinou de 1960 a 1990. Com inúmeras guerras civis, revoltas populares, fome constante e pobreza sem fim, os sapeurs começaram a se dedicar às roupas como uma válvula de escape. Era uma forma de lidar com todos aqueles problemas, fugir um pouco daquela realidade assustadora, torturante e árida.
Ser um sapeur era também uma forma de se destacar na sociedade sem ser por armas e matança. Todos que pertencem a uma SAPE falam que "é deselegante lutar" e, por isso mesmo, eles nunca se envolvem em brigas - muito menos guerras civis e matanças. E eles são super reconhecidos por suas roupas extravagantes, especialmente porque quase todos vivem em locais onde não há água encanada, esgoto ou mesmo comida na mesa todos os dias.
As pessoas "normais" os admiram, os respeitam, seguem seus conselhos como se eles fossem pastores, padres ou algo assim. E não é pra menos, já que os próprios sapeurs falam abertamente sobre o seu "culto ao tecido" e a "moda como religião". E também a visão dos sapeurs andando pelas ruas mais pobres de Kinshasa ou Bacongo dão um certo ar de esperança a locais tão destroçados e abandonados à sua própria sorte.
As SAPEs são estruturas super organizadas e com hierarquias, e existem rivalidades entre os sapeurs de Bruxelas e os de Paris, os de Kinshasa com os de Brazzaville ou os de Bacongo com os de Mungali. Cada SAPE tem um estilo próprio e regras a serem seguidas - or exemplo, os sapeurs de Brazzaville acreditam na "lei das três cores" (eles tem que mesclar três cores somente em seus looks).
À parte do deleite visual - porque, sinceramente, não há como não concordar que esses homens são extremamente bem sucedidos no conceito de "se vestir bem" - os sapeurs são figuras que levantam muitas questões importantes que devíamos pensar mais a respeito e debater. A vida nos países da África Central é extremamente dura e desesperadora, e a forma como eles encontraram para criar não só alegria mas também ordemem suas vidas é impressionante.
Contudo, os sapeurs são pessoas que vivem extremamente aquém de seus limites, literalmente trabalhando para se vestir. Muitos deles vivem em condições de extrema pobreza mas tem armários com peças de roupa chegando a milhares de dólares. E como eles conseguem isso nem sempre é através de meios lícitos. Um sapeur não mata nem briga, mas nada diz em seus "códigos" que eles não possam burlar as leis. O próprio Papa Wemba foi preso em 2003 na França por levar imigrantes ilegais para o país disfarçados de membros de sua banda - tudo arranjado em troca de uma módica quantia de, em média, 4 mil dólares.
Viver em função da moda os ajuda a lidar com o ambiente desesperador que os cerca; mas por outro lado os coloca em um mundo de fantasia, já que suas roupas não condizem com a realidade em que vivem.
Muitos jornalistas e pesquisadores vêem movimentos e comportamentos semelhantes ao redor do mundo. Muitos citam o mundo do hip-hop como extremamente similar ao dos sapeurs: a cultura do bling, as rivalidades entre gangues, os seguidores de Tupac e os de Biggie Smalls, as hierarquias e, principalmente, a criação de uma sub-cultura com o intuito de escapar da realidade social.
Não posso deixar de dizer das nossas sub-culturas brasileiras, como a "gangue da Louis Vuitton". Me parece extremamente similar a esses movimentos a cultura que foi criada no Brasil onde ter um bolsa Louis Vuitton te "encaixa" na sociedade. Isso foi algo criado nos anos 90 que perdura até hoje. A imensa maioria das mulheres no Brasil almeja ter uma bolsa LV, não importa a tendência nem o preço. E, no momento em que conseguem, se sentem "encaixadas", como se pertencessem a um clube.
Apesar de todas as questões sociais levantadas pelos sapeurs, eu tenho que dizer que adoro ver os estilos que eles produzem. As fotos são sempre coloridas, lindas e me deixam sempre com ótimo humor. Tenho que assumir que, mesmo acreditando que eles deveriam investir seu dinheiro em subsistência e prosperidade pessoal, entendo quando eles dizem que eles levam felicidade às pessoas ao andar nas ruas.
E outra questão - essa BEM mais mundana - sempre vem à minha cabeça quando vejo suas fotos: como é que eles sabem TANTO sobre moda? De onde vem as revistas, o conhecimento? Porque eles SABEM. Mui-to. Os caras andam com as últimas coleções de Galliano, McQueen, Yamamoto, diferenciam seu Boateng do seu Paul Smith e prezam Saville Road acima de qualquer coisa. Isso até agora não consegui saber (mas também ainda tenho que ver um documentário e ler meu livro sobre eles...).
Acho que os sapeurs ficaram mais conhecidos na mídia internacional porque Paul Smith usou as fotos de Daniele Tamagni como fonte de inspiração para sua coleção feminina de primavera/verão 2010. Smith, que tem como foco principal o vestuário masculino e se dedica especialmente ao tailoring, fez uma coleção super colorida - que é característica de sua marca - e andrógina, com terninhos e peças do vestuário masculino migrando para o feminino. Claro que também foram feitos vestidos, saias e peças mais femininas, mas o destaque mesmo ficou para as peças mais próximas das vistas nas fotos de Bacongo.
Com isso os sapeurs foram definitivamente postos no "mapa da moda" - e em uma posição que os deve dar muito orgulho, a de trend setters.
P.S.: Link love do post - o site de Daniele Tamagni, entrevista de Paul Smith sobre sua coleção, o livro Gentleman of Bacongo, reportagens do NY Times, do Washington Post, da GQ France, da Booker Rising e do Africa Feed sobre o tema, a página do Facebook do movimento, o documentário da BBC a respeito do tema e um dos muitos vídeos no Youtube sobre os sapeurs.
Se o mundo fosse perfeito em seus movimentos, meu marido certamente seria o rei dos dandies, porque não há absolutamente nada na forma como eles se vestem que eu não ache completamente lindo. Aliás, uma das coisas que me faz amar acompanhar tendências masculinas é ver para onde o tailoring caminha - não sou particularmente fã de sportswear.
Apesar de tudo isso, o livro Gentleman of Bacongo cria em mim sentimentos conflitantes. Se por um lado ele me deixa feliz em saber que ainda existem homens no mundo - apesar de raros - que prezam pela elegância, pelo estilo próprio e pelo prazer de se sentirem bem através de suas roupas, por outro ele me dá sensação de que a moda realmente pode tomar conta de nossas vidas sem que a gente sinta.
Daniele Tamagni criou o livro de fotos através de uma pesquisa feita em cima dos "sapeurs", um grupo de homens que vivem em países da região do Congo (na África Central) que se vestem em um estilo dandy. A palavra "sapeur" é derivada de SAPE, um acrônimo do nome do movimento "Société des Ambianceurs et Persons Élégants". Esse movimento foi iniciado nos anos 20-30 do século passado, quando os primeiros Congoleses privilegiados voltavam ao seu país da França com ternos e roupas refinados. O movimento foi ganhando força nas décadas de 60 e 70, quando o cantor Papa Wemba abraçou a causa e passou a se vestir sempre assim. Mas se tornou algo real e forte na década de 80 quando Wemba, após passar períodos em Paris, voltava com um estilo cada vez mais ostentoso e "designer-oriented".
A "criação" do movimento foi uma resposta à situação extremamente trágica do antigo Zaire (e atual República Democrática do Congo), onde o ditador Mobutu reinou de 1960 a 1990. Com inúmeras guerras civis, revoltas populares, fome constante e pobreza sem fim, os sapeurs começaram a se dedicar às roupas como uma válvula de escape. Era uma forma de lidar com todos aqueles problemas, fugir um pouco daquela realidade assustadora, torturante e árida.
Ser um sapeur era também uma forma de se destacar na sociedade sem ser por armas e matança. Todos que pertencem a uma SAPE falam que "é deselegante lutar" e, por isso mesmo, eles nunca se envolvem em brigas - muito menos guerras civis e matanças. E eles são super reconhecidos por suas roupas extravagantes, especialmente porque quase todos vivem em locais onde não há água encanada, esgoto ou mesmo comida na mesa todos os dias.
As pessoas "normais" os admiram, os respeitam, seguem seus conselhos como se eles fossem pastores, padres ou algo assim. E não é pra menos, já que os próprios sapeurs falam abertamente sobre o seu "culto ao tecido" e a "moda como religião". E também a visão dos sapeurs andando pelas ruas mais pobres de Kinshasa ou Bacongo dão um certo ar de esperança a locais tão destroçados e abandonados à sua própria sorte.
As SAPEs são estruturas super organizadas e com hierarquias, e existem rivalidades entre os sapeurs de Bruxelas e os de Paris, os de Kinshasa com os de Brazzaville ou os de Bacongo com os de Mungali. Cada SAPE tem um estilo próprio e regras a serem seguidas - or exemplo, os sapeurs de Brazzaville acreditam na "lei das três cores" (eles tem que mesclar três cores somente em seus looks).
À parte do deleite visual - porque, sinceramente, não há como não concordar que esses homens são extremamente bem sucedidos no conceito de "se vestir bem" - os sapeurs são figuras que levantam muitas questões importantes que devíamos pensar mais a respeito e debater. A vida nos países da África Central é extremamente dura e desesperadora, e a forma como eles encontraram para criar não só alegria mas também ordemem suas vidas é impressionante.
Contudo, os sapeurs são pessoas que vivem extremamente aquém de seus limites, literalmente trabalhando para se vestir. Muitos deles vivem em condições de extrema pobreza mas tem armários com peças de roupa chegando a milhares de dólares. E como eles conseguem isso nem sempre é através de meios lícitos. Um sapeur não mata nem briga, mas nada diz em seus "códigos" que eles não possam burlar as leis. O próprio Papa Wemba foi preso em 2003 na França por levar imigrantes ilegais para o país disfarçados de membros de sua banda - tudo arranjado em troca de uma módica quantia de, em média, 4 mil dólares.
Viver em função da moda os ajuda a lidar com o ambiente desesperador que os cerca; mas por outro lado os coloca em um mundo de fantasia, já que suas roupas não condizem com a realidade em que vivem.
Muitos jornalistas e pesquisadores vêem movimentos e comportamentos semelhantes ao redor do mundo. Muitos citam o mundo do hip-hop como extremamente similar ao dos sapeurs: a cultura do bling, as rivalidades entre gangues, os seguidores de Tupac e os de Biggie Smalls, as hierarquias e, principalmente, a criação de uma sub-cultura com o intuito de escapar da realidade social.
Não posso deixar de dizer das nossas sub-culturas brasileiras, como a "gangue da Louis Vuitton". Me parece extremamente similar a esses movimentos a cultura que foi criada no Brasil onde ter um bolsa Louis Vuitton te "encaixa" na sociedade. Isso foi algo criado nos anos 90 que perdura até hoje. A imensa maioria das mulheres no Brasil almeja ter uma bolsa LV, não importa a tendência nem o preço. E, no momento em que conseguem, se sentem "encaixadas", como se pertencessem a um clube.
Apesar de todas as questões sociais levantadas pelos sapeurs, eu tenho que dizer que adoro ver os estilos que eles produzem. As fotos são sempre coloridas, lindas e me deixam sempre com ótimo humor. Tenho que assumir que, mesmo acreditando que eles deveriam investir seu dinheiro em subsistência e prosperidade pessoal, entendo quando eles dizem que eles levam felicidade às pessoas ao andar nas ruas.
E outra questão - essa BEM mais mundana - sempre vem à minha cabeça quando vejo suas fotos: como é que eles sabem TANTO sobre moda? De onde vem as revistas, o conhecimento? Porque eles SABEM. Mui-to. Os caras andam com as últimas coleções de Galliano, McQueen, Yamamoto, diferenciam seu Boateng do seu Paul Smith e prezam Saville Road acima de qualquer coisa. Isso até agora não consegui saber (mas também ainda tenho que ver um documentário e ler meu livro sobre eles...).
Acho que os sapeurs ficaram mais conhecidos na mídia internacional porque Paul Smith usou as fotos de Daniele Tamagni como fonte de inspiração para sua coleção feminina de primavera/verão 2010. Smith, que tem como foco principal o vestuário masculino e se dedica especialmente ao tailoring, fez uma coleção super colorida - que é característica de sua marca - e andrógina, com terninhos e peças do vestuário masculino migrando para o feminino. Claro que também foram feitos vestidos, saias e peças mais femininas, mas o destaque mesmo ficou para as peças mais próximas das vistas nas fotos de Bacongo.
imagens da passarela de Paul Smith na coleção de primavera/verão 2010
Com isso os sapeurs foram definitivamente postos no "mapa da moda" - e em uma posição que os deve dar muito orgulho, a de trend setters.
P.S.: Link love do post - o site de Daniele Tamagni, entrevista de Paul Smith sobre sua coleção, o livro Gentleman of Bacongo, reportagens do NY Times, do Washington Post, da GQ France, da Booker Rising e do Africa Feed sobre o tema, a página do Facebook do movimento, o documentário da BBC a respeito do tema e um dos muitos vídeos no Youtube sobre os sapeurs.
Friday, May 28, 2010
melhor campanha de marketing do mundo!
Muitas vezes eu penso porque não fiz publicidade ou marketing, porque esse tipo de coisa me inspira demais! Aliás, não só me inspira como me faz rir, me faz pensar em como as pessoas chegaram a esse resultado final e, principalmente, em como eles se divertiram quando chegaram a essa idéia fantástica! Nem me iludo; sei que até chegar à ideia deve ter sido um parto daqueles de trigêmeos e por 36 horas. Mas olha que filhos lindos que saíram...
A Vog é uma marca turca de meias, e eles acabaram de lançar seu site de compras na internet. E a internet é a "world wide web". Web é teia de aranha em inglês... sentiram onde estou indo com isso?
Campanha super direta, com o quê de ironia e divertimento que eu adoro.
A marca vende meias LINDAS de morrer, é só ver no novo site. Apesar do turco impedir qualquer entendimento da navegação pela página, dá pra se achar. Pena que comprar, só para as turcas estilosas... Ô Lupo, vamos dar uma esforçadinha?
A Vog é uma marca turca de meias, e eles acabaram de lançar seu site de compras na internet. E a internet é a "world wide web". Web é teia de aranha em inglês... sentiram onde estou indo com isso?
Campanha super direta, com o quê de ironia e divertimento que eu adoro.
A marca vende meias LINDAS de morrer, é só ver no novo site. Apesar do turco impedir qualquer entendimento da navegação pela página, dá pra se achar. Pena que comprar, só para as turcas estilosas... Ô Lupo, vamos dar uma esforçadinha?
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Frase inspirada
O Kings of Convenience tá no meu top 3 de melhores bandas de música do mundo. Amo de paixão e até hoje agradeço à minha sócia por ter "me apresentado" a eles. Procurando datas de shows deles por aqui, entro em seu MySpace e me deparo com a seguinte frase:
Modas à parte, recomendo escutarem o KoC - pra quem não conhece, podem ouvir como suas músicas são na sua página do MySpace. Aliás, eles definem seu som como "music your parents like too". Pode parecer über careta, mas é a melhor música do mundo. Acreditem.
"Fashion is what separates today from yesterday".Essa é a frase que "define" o duo no site. Tem como não amar? E mais: tem como não concordar?
o duo norueguês Kings of Convenience - além de gênios mjusicais, lindos e estilosos em excesso!
Modas à parte, recomendo escutarem o KoC - pra quem não conhece, podem ouvir como suas músicas são na sua página do MySpace. Aliás, eles definem seu som como "music your parents like too". Pode parecer über careta, mas é a melhor música do mundo. Acreditem.
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como uma brincadeira pode virar coisa séria
"Page 3 girls" são meninas que saem semi-nuas nas páginas 3 de jornais. Uma coisa meio revista Trip; elas saem sempre de sutiã e calcinha ou biquíni em poses provocantes. A inglesa Katie Horwich, no caminho do trabalho, sempre via essas meninas nos jornais. Ela trabalhava na cadeia de farmácias Boots e era obrigada a vestir o uniforme da empresa, fazendo frio ou calor. E no meio do verão, em um calor insuportável, Katie decidiu não sofrer sozinha, e desenhou sua roupa por cima da "page 3 girl" do jornal.
Isso foi oito anos atrás, e desde então o hábito de desenhar suas roupas nas meninas nos jornais não parou. Como as "page 3 girls" estavam sempre semi-nuas, era super-fácil de desenhá-las - algo como um manequim já pronto e com um rosto. Com o passar do tempo esse hábito começou a ter uma função maior: Katie começou a pensar como era vulgar ter mulheres (e meninas) semi-nuas nos jornais, e os desenhos se trasnformaram também em uma forma de protesto. Como ela mesmo disse à revista Grazia, "it became less to do with what they were wearing and more that they were at least wearing something - anything".
Agora Katie tem mais de duas mil páginas de jornal com desenhos de seus looks e eles estarão expostos em uma exibição do dia 2 ao dia 26 de junho em Londres. Se alguém estiver por aqui e quiser obter mais informações, é só entrar no site Utrophia. E quem quiser ver as ilustrações de Katie - ela também faz ilustrações sobre outras coisas -, é só entrar em seu blog.
Isso foi oito anos atrás, e desde então o hábito de desenhar suas roupas nas meninas nos jornais não parou. Como as "page 3 girls" estavam sempre semi-nuas, era super-fácil de desenhá-las - algo como um manequim já pronto e com um rosto. Com o passar do tempo esse hábito começou a ter uma função maior: Katie começou a pensar como era vulgar ter mulheres (e meninas) semi-nuas nos jornais, e os desenhos se trasnformaram também em uma forma de protesto. Como ela mesmo disse à revista Grazia, "it became less to do with what they were wearing and more that they were at least wearing something - anything".
Agora Katie tem mais de duas mil páginas de jornal com desenhos de seus looks e eles estarão expostos em uma exibição do dia 2 ao dia 26 de junho em Londres. Se alguém estiver por aqui e quiser obter mais informações, é só entrar no site Utrophia. E quem quiser ver as ilustrações de Katie - ela também faz ilustrações sobre outras coisas -, é só entrar em seu blog.
Thursday, May 27, 2010
o tapete vermelho de SATC2 em Londres!
Notícia quentinha recém-saída do forno! A première de Sex and the City 2 está acontecendo NESSE MOMENTO em Londres, e aqui já vão as fotos das atrizes no tapete vermelho pra vocês. Me perdoem pela má qualidade de algumas fotos. Mas, sabe como é - pra um evento que está acontecendo agorinha, tem que haver a escolha "primar pela qualidade x dar a notícia no momento certo". Preferi fazer o segundo e, amanhã, posto as fotos de novo, juntamente com as celebs que estiverem por lá.
Amanhã posto os looks todos - se já não tiverem saído em tudo quanto é canto. Já estou atrasada para o Primavera!
sente a cara do pessoal atrás AMANDO estar ali -
e olhem as roupas da galera, super fazendo o papel de fashionista
detalhe de kim kattrall: batom e unhas combinando com os rubis do broche
- "matchy-matchy" é tendência JÁ
kristin davis, esperava mais de você em território britânico
cynthia nixon tá melhor que em NY - olha a menina atrás dela com o vestido da Carrie!
olha o "matchy-matchy" de novo - dessa vez os olhos, o vestido e os brincos!
SJP es-cân-da-lo! eu sabia que ela ia colocar algo bizarro na cabeça -
afinal, ela tá em Londres, e é o lugar *certo* pra isso -
mas a roupa tá DI-VI-NA
detalhe da maquiagem de SJP e seu smokey monster na cabeça
- homenagem ao final de Lost?
Amanhã posto os looks todos - se já não tiverem saído em tudo quanto é canto. Já estou atrasada para o Primavera!
inspirações vem de todos os cantos!
Minha querida madrinha de casamento Selene me mandou esse link, e eu simplesmente BABEI. Fiquei babando e passeando e vendo e imaginando... e cheguei a duas conclusões. Primeiro, que essa menina é uma gênia - e mais estilosa e com um feeling a respeito de moda que eu sinceramente gostaria de pensar que tenho.
E segundo: como é que hoje em dia a gente descobre boas coisas em todos os cantos do mundo... Mesmo sendo uma "viciada", eu me impressiono com a internet sempre.
E segundo: como a internet nunca para de me deixar boquiaberta. Apesar de me considerar uma "viciada", a internet ainda tem milhões de surpresas pra mim. E essa menina foi mais uma delas.
Pra quem quiser visitar a página do Polyvore da Georgina e ver tudo de bom que ela cria, clica aqui.
Items in this set:
H. Eich Striped Asymmetric Dress, $100
H&M Shop Online
Women's shoes: Nine West Jai - Ligna/black synthetic, $89
Tod's Hobo with Side Snap Pockets Light Blue, $195
High Shine Patent Belt, $6.80
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Proenza Schouler Striped bandage dress, $400
Les Prairies De Paris Milan Coat, $445
Fashion Me Fabulous: Shoe of the Week: Simple Leather Slingback...
HENRIK VIBSKOV CHILD BAG YELLOW LEATHER -, $215
Pieces Accessories: BELTS : Eces Waist Belt
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tendência: o que usar nos festivais de verão! (2)
Como havia falado pra vocês antes, de hoje a sábado irei para o Primavera Sound. Tentarei tirar fotos de street style dos festival-goers, pra vocês verem em primeira mão o que vem sendo usado no verão por aqui.
Mas, enquanto "hoje à noite" não chega, fiz umas combinações de roupas para dar uma idéia de como se vestir para um festival - além de algumas coisas que podem ser feitas para ajudar com o calor do verão e manter o estilo.
Primeiro, às combinações:
1. Para um dia bem quente
2. Para um dia preguiçoso (só adicionar bailarinas ou oxfords):
3. Para trabalhar a tendência do "nudes" (e renda!):
4. Pra quem não consegue viver sem um pretinho:
As combinações são bem simples, porque afinal, é passar horas e horas vendo shows em pé, então tem que ser estiloso porém confortável. Dá pra brincar com acessórios extras - ou colocar uma peça ou outra mais extravagante, mas tem que sempre ter o conforto em mente.
Dicas boas para quem vai a festivais:
1. Use uma bolsa prática: seja ela uma transpassada, uma mochila ou uma bolsa de palha, ela tem que ser algo que te ajude. Lembre-se que um festival (ou um show qualquer) é um local cheio de gente, e sua bolsa tem que ficar o mais perto possível de você.
2. Use bolsos ao invés de bolsa!: se você não quer levar uma bolsa, nada melhor que optar por uma opção estilosa - e que tá super na moda. Um colete estilo militar tem bolsos o suficiente para guardar todas as coisas necessárias e ainda te coloca na vanguarda da moda.
3. Prenda o cabelo!: já que está calor, você vai pular, dançar, cantar e suar, nada melhor que já ir prevenida e com o cabelo preso. É uma alternativa que está super na moda (vide as tranças e os coques altos), e você não precisa ficar amarrando seu cabelo suado e sujo num rabo de cavalo torto no meio do show.
4. Use um chapéu: bom pra proteger do sol, bom pra esconder cabelo suado, bom pra dar um estilo extra na roupa. Só será um passo errado se você escolher o modelo errado - agora a moda é mesmo dos trilbys e dos panamás.
5. Seja prática e use a combinação vestido + cinto: não tem nem o que explicar... é a melhor forma para ir ao banheiro, para pular, cantar, dançar, suar e não perder o estilo.
6. Use um top por debaixo da sua blusa: se o calor pegar, nada melhor que um top ou a parte de cima de um biquini para te salvar. Seja para tirar a blusa, ou para não deixar que você fique transparente (caso abram as mangueiras na platéia por causa do calor - ou você mesma se molhe no desespero!).
Eu sei que o inverno está começando no Brasil e isso é totalmente desconexo com a realidade da maioria, mas como estou no clima dos festivais, desculpem! Pelo menos espero que fique aqui no arquivo do blog e ajude a todos nos momentos certos...
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Wednesday, May 26, 2010
Le Carrosse Noir de Christian Louboutin
Juro que não sei se essa estória é velha - e me perdoem se for! - mas só li a respeito disso hoje e achei a estória toda louca, divertida e realmente produto só de alguém com imaginação e bala na agulha pra bancá-la. E, claro, uma estratégia de marketing divina!
Christian Louboutin, há anos atrás, encontrou com a mulher de um ator famoso em Cannes. Ela estava com uma "emergência de sapatos" para um tapete vermelho no mesmo dia - juro que queria saber o que seria uma "emergência de sapato". Nem mesmo o mago dos stilletos poderia ajudá-la, já que ele não anda com sapatos extras em sua mala, e a esposa reclamou "por quê não existe uma loja sua aqui?".
A solução para a moçoila afortunada foi mandar um helicóptero buscar um sapato de Louboutin na loja mais próxima, que ficava em St. Tropez. Já o designer teve uma idéia mais engenhosa - e muito diferente de simplesmente abrir uma loja na cidade. Ele envisionou um daqueles caminhões de sorvete enormes, todo pintado de preto, e com um monte de Louboutins dentro. Uma "pop-up shop" irreverente.
A diretora de arte Anne Siebel - que trabalhou em Marie Antoinette com Sofia Coppola - transformou esse sonho em realidade com um caminhão de queijo (acabou que não era de sorvete!) transformado e pintado para ficar do jeito que Louboutin pensou inicialmente. A idéia era tão mirabolante que Louboutin resolveu filmá-la. Com a ajuda do cineasta Benoit Tetelin, três mulheres encarnam as "Loubi's Angels" e a série de mini-filmes mostra a jornada delas a Cannes, e os encontros com personagens e situações interessantes.
Os sapatos são todo Louboutin - claro! - e o figurino é todo feito por Rouland Mouret e Martin Grant. E diversas celebs aparecem fazendo pontas, como Dita von Teese, a atriz Elisa Sednaoui e o cantor Mika. Claro que Cannes, na semana passada, foi o ponto principal de todo esse mise en scène. E as fotos abaixo são a tal "performance" que as "Loubi's Angels" tinham que fazer.
O resultado final da filmagem são 7 mini-filmes, sendo que dois deles ainda estão por vir. Claro que as cenas de Cannes estarão presentes - e o que eu sugiro é que vocês vejam diretamente no site do Carrosse Noir: http://carrossenoir.christianlouboutin.com/#.
Agora, o mais legal disso tudo é que a idéia de Louboutin vai crescendo cada vez mais: agora ele anunciou que a Carrosse Noir vai passear por diversas cidades ao longo do verão europeu. Cidades como Marbella, Monaco e Deauville vão ser agraciadas com a "pop-up shop" estilosa de Louboutin. Tomara que eles venham pra Barcelona - assim terei fotinhos pra colocar aqui do tal "caminhão mágico"!
Christian Louboutin, há anos atrás, encontrou com a mulher de um ator famoso em Cannes. Ela estava com uma "emergência de sapatos" para um tapete vermelho no mesmo dia - juro que queria saber o que seria uma "emergência de sapato". Nem mesmo o mago dos stilletos poderia ajudá-la, já que ele não anda com sapatos extras em sua mala, e a esposa reclamou "por quê não existe uma loja sua aqui?".
A solução para a moçoila afortunada foi mandar um helicóptero buscar um sapato de Louboutin na loja mais próxima, que ficava em St. Tropez. Já o designer teve uma idéia mais engenhosa - e muito diferente de simplesmente abrir uma loja na cidade. Ele envisionou um daqueles caminhões de sorvete enormes, todo pintado de preto, e com um monte de Louboutins dentro. Uma "pop-up shop" irreverente.
um caminhão de sorvete, só que completamente diferente - e com recheio mais gostoso!
A diretora de arte Anne Siebel - que trabalhou em Marie Antoinette com Sofia Coppola - transformou esse sonho em realidade com um caminhão de queijo (acabou que não era de sorvete!) transformado e pintado para ficar do jeito que Louboutin pensou inicialmente. A idéia era tão mirabolante que Louboutin resolveu filmá-la. Com a ajuda do cineasta Benoit Tetelin, três mulheres encarnam as "Loubi's Angels" e a série de mini-filmes mostra a jornada delas a Cannes, e os encontros com personagens e situações interessantes.
Os sapatos são todo Louboutin - claro! - e o figurino é todo feito por Rouland Mouret e Martin Grant. E diversas celebs aparecem fazendo pontas, como Dita von Teese, a atriz Elisa Sednaoui e o cantor Mika. Claro que Cannes, na semana passada, foi o ponto principal de todo esse mise en scène. E as fotos abaixo são a tal "performance" que as "Loubi's Angels" tinham que fazer.
O resultado final da filmagem são 7 mini-filmes, sendo que dois deles ainda estão por vir. Claro que as cenas de Cannes estarão presentes - e o que eu sugiro é que vocês vejam diretamente no site do Carrosse Noir: http://carrossenoir.christianlouboutin.com/#.
Agora, o mais legal disso tudo é que a idéia de Louboutin vai crescendo cada vez mais: agora ele anunciou que a Carrosse Noir vai passear por diversas cidades ao longo do verão europeu. Cidades como Marbella, Monaco e Deauville vão ser agraciadas com a "pop-up shop" estilosa de Louboutin. Tomara que eles venham pra Barcelona - assim terei fotinhos pra colocar aqui do tal "caminhão mágico"!
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